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21-03-2009, 21:31 | #1 | |
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Leishmaniose chega ao Rio Grande do Sul
Leishmaniose em 3 pessoas e 77 cães deixa São Borja (RS) em situação de emergência
O município de São Borja (a 602 km de Porto Alegre) decretou situação de emergência nesta segunda-feira (16) depois de registrar o terceiro caso de leishmaniose --doença crônica que ataca principalmente cães, é transmissível ao homem e pode ser fatal se não for tratada-- nesta sexta (13). De acordo com a prefeitura, também foram registrados 77 cães contaminados com a doença. As três pessoas recebem tratamento num hospital do município. Nesta quinta-feira (19), uma equipe conjunta do Ministério de Saúde e governo do Estado chega ao município para capacitar os médicos, enfermeiros e agentes de saúde da cidade. Segundo vice-prefeito Jefferson Homrich, o decreto de situação de emergência permite ações imediatas no combate da doença. "Isso possibilita o município direcionar recursos sem burocracia, como contratar veterinários e comprar medicamentos, para uma ação imediata no combate da doença", disse. De acordo com Homrich, os 77 cães serão sacrificados numa parceria com o Exército. Apesar de a leishmaniose ser uma doença que existe em outros locais do mundo, como Europa e Estados Unidos, o Brasil é o único país em que o sacrifício dos animais é obrigatório. O governo do Estado liberou R$ 240 mil em recursos para a construção de um canil municipal. Fronteiras Em um encontro realizado no último dia 5 em São Borja, médicos e pesquisadores do Estado do Rio Grande do Sul, das províncias argentinas de Misiones e Corrientes e do município uruguaio de Artigas estabeleceram um acordo de combate de doenças e troca de informações sobre os focos de dengue, febre amarela e leishmaniose. A intenção agora é seguir "estratégias comuns" de prevenção e tratamento das enfermidades. Quote:
- Coleira repelente: mas não deve dar banho nos animais semanalmente, porque há perda de eficácia; - Spray de citronela duas vezes ao dia; - Remoção das fezes e matéria orgânica de maneira rigorosa: o vetor NÃO se desenvolve em água (por isso não deve ser chamado de mosquito), mas SIM em matéria orgânica; - Devem-se telar os canis (há telas específicas): o vetor mede de 1 a 3mm. É minúsculo! - Vacinação: antes disso, precisará fazer uma sorologia (exame de leishmaniose), se for negativo, tem um prazo de 15 dias para iniciar o protocolo vacinal. O proprietário receberá um atestado de vacinação, porque o animal será positivo em alguns métodos sorológicos. Obs1: NENHUMA forma de prevenção exclui a necessidade da outra. TODAS são importantes. Abaixo um link bem interessante para uma cartilha com informações sobre a Leishmaniose feita pela ProAnima http://www.proanima.org.br/arquivos/...a-leishmaniose ----------------- A pouco tempo atrás diziam não existir problemas com essa doença em São Paulo, Parana, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, como se existisse uma "mágica" barreira "invisivel" para nós, mas visivel aos mosquitos que impedia que eles passassem dos estados onde ela é endemica como Minas Gerais para São Paulo, por exemplo. Obviamente muitos proprietários nunca acreditaram nessa informação, e desde que o problema começou no estado vizinho eles fazem a prevenção, porém, a informação a acerca desta doença é pouca quando estamos falando dos estados onde a Leishmaniose não é endemica. Infelizmente nosso governo optou por uma medida de prevenção completamente ineficaz e cruel, porém mais fácil e barata que é obrigando o sacrificio dos cães que foram positivos para esta doença. Todos sabemos a seriedade da Leishamniose em humanos e pior ainda, nos cães, onde a cura é possivel porém realmente dificil de acontecer quando o animal é tratado. Para quem não sabe o tratamento para a leishmaniose, agora proibido pelo governo, é praticamente uma quimioterapia e só pode ser feito se o animal tiver os rins em plena forma, visto que os remedios massacram os rins. Infelizmente o problema não é novidade, porém, apenas agora que temos algo mais sério, afetando pessoas, é que ele está sendo publicado e que o governo está tomando alguma medida, mesmo que absurda, na região sul. Não acredito que o frio definitivamente mate os mosquitos, mas tenho a certeza absoluta de que diminui bastante o problema, e é por isso que o estado do Rio grande do Sul ficava meio que "a salvo" dessas epidemias dependentes de mosquitos quando chega o inverno, como Dengue, Leishmaniose e Febre Amarela, mas nos ultimos anos o verão meio que se "estendeu" demais assim como aparentemente não tivemos frio tempo suficiente para isso. Aos proprietários, não descuidem-se, mesmo que ainda não tenha casos publicados da doença em sua cidade ou nas proximidades dela, já façam a prevenção, não ter casos publicados não significa a inexistência de casos da doença, previnam antes que seja tarde de mais.
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03-12-2009, 00:43 | #2 | |
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Quote:
Apenas deve-se MESMO tomar cuidado para não aplicar sob a pele, mas nos pêlos.
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